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terça-feira, 3 de abril de 2012

Exposição: Felipe Cidade: Transgressões



Transgressão significa a ação humana de atravessar, exceder, ultrapassar, noções que pressupõem a existência de uma norma que estabelece e demarca limites. Seu significado transitou da esfera geografica, na qual fixava o limite para as águas do mar à concepção ético-filosófica, que abriga desde preceitos morais e religiosos até as leis do Estado. Daí, as contraposições entre bem e mal, mandamento e pecado, código e infração.
Nas ações criativas humanas, transgressor e transgredido tendem a confundir-se. Por essa razão, o ato criador não se processa em série, como numa linha de montagem predeterminada. O criador/transgressor é o agente solitário que opera a superação de si mesmo na ruptura com o mundo que o cerca. Cada um, ao buscar, ao inventar, ao tentar o ainda-não-ousado, o novo, incorre em transgressão, não como subversão da ordem, mas como implementação, como criação. (Wikipedia)

Arte é só o que é festivo, alegre e colorido ou arte é só o revolucionário e o iconoclástico? Reapresentar o que já foi feito é original? Qual o limite da referencia? E o da cópia? A arte precisa ser original? Transgressão como desrespeito a leis não é reacionário?  E ser reacionário não é conflitante com ser transgressor?



Entendo que, nada mais amigável do que o copo de cerveja e essa mesinha de Madeira, os sofás do Kabul, para permitir que sentemos e o papo vire: que cazzo é isso que vemos aqui?

A exposição do Felipe é, dentro desse propósito de trazer a arte contemporânea para o bar, a porção de batatinha fritas que trago para vcs hj. Escolham o sabor!

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